terça-feira, 31 de março de 2015
LABORATÓRIOS
A Grécia está a servir de laboratório para a Alemanha da senhora Merkel, tal como a República espanhola de 36 serviu de laboratório para a Alemanha do senhor Adolfo.
E, agora, como nos idos de 36 do século passado, a Europa assiste, resigna-se e dispõe-se a assinar um novo acordo de abdicação. Talvez em Munique, para manter a tradição...
SUGESTÃO
Cerca de duas dezenas de contos inéditos de Fernando Pessoa são publicados na próxima quinta-feira, sob o título Estrada do esquecimento e outros contos, anunciou hoje a editora Assírio & Alvim
segunda-feira, 30 de março de 2015
E ASSIM FALA PINTO, O CREDÍVEL
«O dr. Rui Tavares é simpático, entrou no Parlamento pelo Bloco de Esquerda todo "vermelho", imediatamente "esverdeou", ficou com um mandato que não era dele. Não é o tipo de pessoa que possa trazer uma mais-valia de credibilidade à política.»
Marinho e Pinto
Expresso
Marinho e Pinto
Expresso
domingo, 29 de março de 2015
sábado, 28 de março de 2015
MANIFESTO
Os signatários, como tanta gente, indignam-se com a degradação de Portugal ao longo dos quatro anos da Troika. Constatamos os efeitos do esboroamento das regras constitucionais, enfraquecendo a democracia onde ela tem responsabilidade social – na justiça tributária, na segurança social, na escola pública, no serviço nacional de saúde – e reforçando uma distribuição cada vez mais desigual do rendimento, o desemprego, a precariedade e a pobreza.
Constatamos também que, depois destes quatro anos angustiantes, a corajosa resistência social que se levantou contra a austeridade pode não vir a produzir uma verdadeira alternativa política. À esquerda, quando é precisa convergência, acentuam-se dissensões. Quando é preciso mobilizar alternativas concretizáveis, ouvimos vozes de conformismo. Quando são urgentes programas detalhados para responder a cada problema, notamos superficialidade e palavras gastas. Quando é preciso responder à agressão dirigida por Merkel, com o Tratado Orçamental e a austeridade perpétua, encontramos submissão. Quando é preciso esquerda, ouvimos que é a vez do centro.
As esquerdas representam-se por vários partidos, aos quais compete, em exclusivo, a determinação da sua estratégia. Não nos incumbe, como signatários deste manifesto e com posições diferenciadas, interferir nessas decisões. Move-nos a obrigação de contribuir para uma solução de esquerda para Portugal, manifestando a nossa opinião, porque queremos promover diálogos com resultados.
Quarenta anos depois do 25 de Abril, com um milhão de desempregadas e desempregados, com a finança a cobrar um resgate que tem devastado a vida dos portugueses, com os contratos colectivos enfraquecidos, com a perda de acesso e de qualidade tanto na saúde como na educação e na cultura, com o risco anunciado de uma mudança da lei eleitoral feita à medida da perpetuação artificial do bloco central, as esquerdas não podem continuar a ser o que sempre foram. Resistir é pouco para salvar Portugal. Aguentar não é suficiente para mudar. Em nome dos trabalhadores, reformados e jovens, homens e mulheres, que no país continuam a sofrer, é preciso mais e queremos consegui-lo. O maior ataque que os direitos sociais e a democracia têm sofrido nos últimos 30 anos exige soluções corajosas.
Só a esquerda pode salvar Portugal, restaurar a esperança e reconquistar a democracia para resolver a crise, reestruturando a dívida em prejuízo da finança e assumindo a prioridade do emprego contra as imposições feitas em nome do euro.
Apelamos por isso a que os principais partidos da esquerda que recusa sem ambiguidades a austeridade, bem como milhares de independentes e activistas, se associem num pólo político, com uma resposta política clara para toda a gente. Um pólo de esquerda significa não somente afirmar uma razão mas também que passará a haver uma proposta de governo que quer disputar a vitória. O pólo das esquerdas unidas, que saiba merecer um resultado histórico, afirmar-se-á como a única alternativa para Portugal. Esse pólo ameaçará a bipolarização, mostrará a convergência de fundo entre o PSD e o PS em torno da austeridade – como fica claro na sua união na ratificação do Tratado Orçamental e dos mecanismos de subtracção de soberania a Portugal em matéria orçamental – e colocará na política as soluções que têm faltado. Nas eleições, esse pólo será a garantia de que um novo governo que aceite o Tratado Orçamental, com a continuação da austeridade e novos cortes contra os serviços públicos e o emprego, terá pela frente uma esquerda capaz de o substituir.
A direita trouxe o país ao empobrecimento e o PS limitou-se a prometer fazer melhor a mesma política nas mesmas restrições nacionais e europeias. Para ser governo, a esquerda tem de ser ruptura.
Ao apelarmos à constituição de um pólo político que tenha força bastante para enfrentar a inevitabilidade da austeridade e do mando do capital financeiro, queremos evitar que as esquerdas caiam na armadilha da resignação. Por melhores que pudessem ser os resultados de um ou outro partido, as eleições estarão perdidas para todas as esquerdas se, depois de três anos de Troika, o nosso povo tiver pela frente trinta anos de empobrecimento. As esquerdas ficarão reféns do voto útil e da alternância, a não ser que abram a porta para uma solução, comprometendo-se com uma proposta forte para salvar Portugal. Essa proposta é a esperança e trabalhamos para ela.
António Borges Coelho, historiador
Carlos Mendes, músico
Cláudio Torres, arqueólogo
Domingos Lopes, advogado
Fernando Rosas, prof. univ.
Guilherme Statter, sociólogo Isabel Allegro de Magalhães, prof. univ.
Jaime Teixeira Mendes, médico
Joana Lopes, doutorada em filosofia
João Correia da Cunha, médico
Jorge Leite, prof. univ.
José Neves, prof. univ.
Luís Bernardo, historiador
Luís Cília, músico
Luís Reis Torgal, prof. univ.
Manuel Carlos Silva, prof. univ.
Manuel Loff, prof. univ.
Mariana Avelãs, tradutora
Mário de Carvalho, escritor
Pezarat Correia, militar
Santos Cardoso, administrador hospitalar
.
sexta-feira, 27 de março de 2015
O MENINO DE OURO DA FILOSOFIA
A conclusão de que o volume foi redigido por um professor universitário, um homem da mesma geração do ex-primeiro-ministro, terá resultado das escutas telefónicas a Sócrates, durante meses consecutivos. Quando o ex-primeiro-ministro foi detido, em Novembro, o mesmo catedrático já teria a incumbência de redigir um novo livro para surgir também sob a autoria de Sócrates, que se intitularia Carisma. Resulta também do teor das conversas entre os dois amigos que o verdadeiro autor da obra receberia contrapartidas pelo seu despojamento intelectual.
SOL
SOL
DE OUTROS
«Marcelo Rebelo de Sousa é um comentador (exclusivamente preocupado com a “apresentação” das políticas) a quem, ao fim de 30 anos de televisão, não se conhece uma convicção, um princípio, um objectivo.»
Vasco Pulido Valente
Público
«Acho que ele podia ser um bom Presidente. Eu votava nele.»
Cristina Ferreira
Expresso
Vasco Pulido Valente
Público
«Acho que ele podia ser um bom Presidente. Eu votava nele.»
Cristina Ferreira
Expresso
quinta-feira, 26 de março de 2015
AVISO
Envenenado cão do juiz Carlos Alexandre
Situação estará a ser averiguada por polícias envolvidos na segurança do magistrado para se perceber se o acto constitui ou não uma ameaça indirecta séria. Animal terá sido envenenado com remédio para ratos misturado em comida atirada para o quintal da casa.
Público
quarta-feira, 25 de março de 2015
terça-feira, 24 de março de 2015
UM IMENSO ADEUS
Morreu o poeta Herberto Helder
O maior poeta português da segunda metade do século XX morreu aos 84 anos.
SANGUE E CORRUPÇÃO
Tinta da China oferece livro de Rafael Marques para download gratuito
Editora quer apoiar assim o activista que começa esta terça-feira a ser julgado em Angola pelo que escreveu em Diamantes de Sangue
Público
segunda-feira, 23 de março de 2015
HARMONIA
"Todos sabemos qual é o papel do Governo português sobre Angola. É de total harmonia com os interesses corruptos e autoritários deste regime", disse à Lusa Rafael Marques.
DN
domingo, 22 de março de 2015
CONTAS ATRASADAS
Alemães admitem reparações de guerra à Grécia e um casal até já pagou a sua
A questão das indemnizações da II Guerra é dos maiores mal-entendidos entre Atenas e Berlim. Na Grécia é quase unânime que é legítima, na Alemanha a maioria acha que não era uma questão — mas algo parece estar a mudar.
Enquanto a guerra de palavras entre Berlim e Atenas decorre implacável e os alemães se dizem "fartos" das tácticas de negociação do Governo grego na crise do euro, levantam-se pela primeira vez vozes simpáticas para com a Grécia numa outra questão. Políticos de partidos mainstream alemães vieram agora defender que a questão das reparações da II Guerra Mundial pela brutal ocupação nazi da Grécia devia ser analisada e que Atenas deveria receber uma compensação.
A linha oficial da Alemanha sempre foi repetir que a questão está fechada, encerrada, acabada. Mas na semana passada, vozes da ala esquerda dos Sociais Democratas, que governam em coligação com a chanceler, Angela Merkel, e dos Verdes, na oposição, afirmaram que os gregos têm alguma razão na questão que têm levantado sucessivamente há vários anos.
Público
sábado, 21 de março de 2015
DIA MUNDIAL DA POESIA
Emprego e Desemprego do Poeta
Deixai que em suas mãos cresça o poema
como o som do avião no céu sem nuvens
ou no surdo verão as manhãs de domingo
Não lhe digais que é mão-de-obra a mais
que o tempo não está para a poesia
Publicar versos em jornais que tiram milhares
talvez até alguns milhões de exemplares
haverá coisa que se lhe compare?
Grandes mulheres como semiramis
públia hortênsia de castro ou vitória colonna
todas aquelas que mais íntimo morreram
não fizeram tanto por se imortalizar
Oh que agradável não é ver um poeta em exercício
chegar mesmo a fazer versos a pedido
versos que ao lê-los o mais arguto crítico em vão procuraria
quem evitasse a guerra maiúsculas-minúsculas melhor
Bem mais do que a harmonia entre os irmãos
o poeta em exercício é como azeite precioso derramado
na cabeça e na barba de aarão
Chorai profissionais da caridade
pelo pobre poeta aposentado
que já nem sabe onde ir buscar os versos
Abandonado pela poesia
oh como são compridos para ele os dias
nem mesmo sabe aonde pôr as mãos
Ruy Belo, in "Aquele Grande Rio Eufrates"
como o som do avião no céu sem nuvens
ou no surdo verão as manhãs de domingo
Não lhe digais que é mão-de-obra a mais
que o tempo não está para a poesia
Publicar versos em jornais que tiram milhares
talvez até alguns milhões de exemplares
haverá coisa que se lhe compare?
Grandes mulheres como semiramis
públia hortênsia de castro ou vitória colonna
todas aquelas que mais íntimo morreram
não fizeram tanto por se imortalizar
Oh que agradável não é ver um poeta em exercício
chegar mesmo a fazer versos a pedido
versos que ao lê-los o mais arguto crítico em vão procuraria
quem evitasse a guerra maiúsculas-minúsculas melhor
Bem mais do que a harmonia entre os irmãos
o poeta em exercício é como azeite precioso derramado
na cabeça e na barba de aarão
Chorai profissionais da caridade
pelo pobre poeta aposentado
que já nem sabe onde ir buscar os versos
Abandonado pela poesia
oh como são compridos para ele os dias
nem mesmo sabe aonde pôr as mãos
Ruy Belo, in "Aquele Grande Rio Eufrates"
A BANALIDADE DO MAL
"Não tenho estados de alma" disse Granadeiro, depois de ter afundado a PT.
"Pedir desculpa é pior do que não ter razão" disse Salgado, depois de ter feito implodir o BES.
Qualquer uma das frases poderia pertencer a Eichmann (em Jerusalém) ou a um dos monstros nazis entrevistados por Leon Goldensohn, em Nuremberga.
A ausência do sentimento de culpa é o traço distintivo dos grandes monstros. E, nesse capítulo, os seguidores do profeta Milton Friedman não se distinguem dos obedientes soldados do tio Adolfo.
"Pedir desculpa é pior do que não ter razão" disse Salgado, depois de ter feito implodir o BES.
Qualquer uma das frases poderia pertencer a Eichmann (em Jerusalém) ou a um dos monstros nazis entrevistados por Leon Goldensohn, em Nuremberga.
A ausência do sentimento de culpa é o traço distintivo dos grandes monstros. E, nesse capítulo, os seguidores do profeta Milton Friedman não se distinguem dos obedientes soldados do tio Adolfo.
sexta-feira, 20 de março de 2015
O CANDIDATO PRESIDENCIAL
António Vitorino a caminho da EDP
O antigo comissário europeu é o nome proposto para a presidência da mesa da assembleia-geral da EDP, revela a elétrica na documentação enviada à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) esta quinta-feira, 19 de março.
DN
quinta-feira, 19 de março de 2015
DE OUTROS
«O País minguou em tudo. Passos Coelho e o seu grupo conseguiram secar a alma da gente, e os partidos opostos a esta intrusão pouco mais fizeram do que protestar. A Imprensa, essa, não está cá para ser do reviralho; e a inteligentzia limita-se ao recolhimento de ser homenageada por um poder que a ignora e despreza, por absoluto desconhecimento de causa. Como é sabido, o poder é inculto. Ignora-se as leituras ocasionais ou permanentes dos membros do Governo; nem uma citação dos nossos maiores, nem a mais lacónica alusão a um autor, a um livro, a uma ideia. Por fim, há por aí um Presidente que desconhece quantos cantos tem ‘Os Lusíadas’, e que se vinga dos que o não suportam, contrariando a tese, tão querida, do ‘Presidente de todos os portugueses’.»
Baptista-Bastos
CM
Baptista-Bastos
CM
quarta-feira, 18 de março de 2015
AUSTERIDADE? AUSTERIDADE É ISTO:
Nova sede de luxo do BCE dá origem a confrontos na Alemanha
Edifício custou perto de 1,2 mil milhões de euros. Polícia já deteve alguns manifestantes anticapitalistas.
RR
terça-feira, 17 de março de 2015
O ARQUIVISTA
Presidente da República arquiva petição que pede demissão de Passos Coelho
LUSA
(actualizado às )
Petição com mais de 19.100 assinaturas pedia demissão de Passos Coelho por causa da dívida à Segurança Social.
GUARDAR MEMÓRIA DO MAIOR CRIME DO SÉCULO XX PORTUGUÊS
Historiador sugere investigação sobre memória da guerra colonial
LUSA
O historiador Nuno Pereira defendeu hoje a necessidade de realizar uma investigação conjunta, por especialistas africanos e de Portugal, sobre a memória da guerra colonial, enquanto há ainda testemunhas vivas.
"A história oficial diz pouco. É preciso aprofundar os factos (...), devemos aproveitar que ainda há muitas testemunhas", disse à agência Lusa o historiador, que participa hoje numa conferência sobre a luta pela independência das ex-colónias portuguesas de África.
Para o historiador, é fundamental desenvolver uma investigação de história e um trabalho de memória sobre este período, em parceria com investigadores dos países africanos e de Portugal.
Segundo Nuno Pereira, a guerra colonial é "provavelmente um dos maiores tabus da história portuguesa".
SUGESTÃO
Uma biografia do homem responsável pela propaganda salazarista É impossível entender o salazarismo em toda a sua extensão sem conhecer a figura singular de António Ferro. A originalidade do regime autoritário português, envolto numa cortina de brandos costumes habilmente tecida, é, de resto, uma resultante directa da sua intervenção; e a sua essência não pode, por isso, ser dissociada das manobras e expedientes que usou para construir a imagem política do ditador. Ao leme do aparelho de propaganda, foi a proa e o mastro do regime pró-fascista, manipulando os órgãos de Comunicação, perseguindo e excluindo adversários, falsificando hábitos e costumes e inventando tradições que nunca existiram – do Galo de Barcelos às Marchas Populares de Lisboa. Usando (e abusando) do poder que lhe foi criteriosamente entregue, sentou à mesa do orçamento intelectuais e artistas, arquitectando com eles a figura de um ditador messiânico num país pobre que dança o vira e o fandango. Levou a farsa panfletária ao ponto de comparar Salazar a «uma máquina de raciocinar», vergado ao «espectáculo» da sua inteligência. Verdadeiro workaholic – sempre solícito, venerando e obrigado –, manteve com o ditador uma intimidade única, testemunhando conversas privadas que nunca chegou a contar. Desassossegado, ambicioso e extremamente culto e criativo, foi o homem certo no lado errado da História. Orlando Raimundo traça-lhe nesta obra um retrato fiel.
segunda-feira, 16 de março de 2015
domingo, 15 de março de 2015
DE OUTROS
«Dantes havia uma frase que era dita por certas mulheres, tenho um senhor que me ampara. Portugal tem uma senhora que o ampara.»
Mário Zambujal
Expresso
Mário Zambujal
Expresso
sábado, 14 de março de 2015
DE OUTROS
"Na Europa olhavam para nós como um país indiferente. Agora vão olhar-nos como filhos da puta"
Miguel Sousa Tavares
DN
sexta-feira, 13 de março de 2015
DE OUTROS
«Ninguém me tira da cabeça que isto de Cavaco Silva vir dizer que o próximo PR tem de ter carreira internacional só tem uma justificação possível. O PR está a deixar-se levar pelo coração. É a paixão a falar. Tem coragem e diz o nome, Aníbal. Todos sabemos que é a Kátia Guerreiro.»
João Quadros
Jornal de Negócios
O CAMPEÃO DA ORDINARICE
A imprensa inglesa destroça José Mourinho, o “tóxico”
PÚBLICO
12/03/2015 -
O treinador português é apontado como instigador de um comportamento quezilento e intimidatório por parte dos seus jogadores.
(...)
Um futebol a roçar a violência para com o adversário, um comportamento agressivo e intimidatório em relação ao árbitro e uma arrogância despropositada do seu treinador são alguns dos muitos defeitos apontados à equipa de José Mourinho e ao próprio pela comunicação social inglesa sem excepção.
quinta-feira, 12 de março de 2015
MEMÓRIA & CONTABILIDADE
Atenas quer avançar com pedido de compensação à Alemanha pelos crimes nazis
Alexis Tsipras acusou Berlim de usar "truques legais" para fugir ao pagamento de 162 mil milhões de euros.
O Governo grego está decidido a abrir uma nova frente de batalha com a Alemanha, ao insistir no pagamento de compensações pelos crimes e destruição dos nazis durante a II Guerra Mundial. O tema não é novo, mas nesta quarta-feira o ministro grego da Justiça, Nikos Paraskevopoulos, disse estar pronto para aplicar uma decisão do Supremo Tribunal de Atenas e exigir milhares de milhões de euros a Berlim.
Público
quarta-feira, 11 de março de 2015
DE OUTROS
«É este ser possidónio, desprovido de senso, de cultura, de ponderação e de equilíbrio que vem encobrir, com dissimulações, os desvios e os incumprimentos éticos e fiscais do dr. Passos Coelho.»
Baptista-Bastos
CM
A RAÇA DO BICHO
Passos poderá ter estado oito anos sem pagar contribuições e não cinco
O actual primeiro-ministro poderá ter estado mais de oito anos, entre 1996 e 2004, e não cinco, entre 1999 e 2004, sem pagar à Segurança Social. Nem o próprio nem a Segurança Social o confirmam ou desmentem.
Público
terça-feira, 10 de março de 2015
DE OUTROS
Aviário de ministros
07/03/2015
Do incidente fiscal de Pedro Passos Coelho só uma coisa se deve concluir: as “juventudes partidárias” precisam de ser abolidas, como primeiro acto para a regeneração do regime.
Público
CAVACADAS DO MINHO A TIMOR
Ramos Horta reage a Cavaco: é "falsidade" atribuir a Timor-Leste relevo na adesão da Guiné Equatorial
EXPRESSO
segunda-feira, 9 de março de 2015
domingo, 8 de março de 2015
DE OUTROS
«Cavaco Silva, concretamente, já não tem remissão possível: se fica longas temporadas invisível ou em silêncio (o que o país agradece), revela a sua absoluta irrelevância, conquistada por exclusivo mérito próprio; se resolve mostrar-se e abrir a boca, cai-lhe irremediavelmente em cima a irritação e o desprezo de um povo que já não o suporta e que, se pudesse, o despachava de vez já este fim-de-semana.»
Miguel Sousa Tavares (Expresso)
Miguel Sousa Tavares (Expresso)
«Vinte anos de Cavaco contribuíram para a irrelevância da política e à inexistência de um pensamento político. Convém perceber se continuaremos a eleger gente desta.»
Clara Ferreira Alves (Expresso)
sábado, 7 de março de 2015
SOBRE DÍVIDAS & NOTIFICAÇÕES
Sente-se.
Está sentado?
Encoste-se tranquilamente na cadeira.
Deve sentir-se bem instalado e descontraído.
Pode fumar.
É importante que me escute com muita atenção.
Ouve-me bem?
Tenho algo a dizer-lhe que vai interessá-lo.
Você é um idiota.
Está realmente a escutar-me?
Não há pois dúvida alguma de que me ouve com clareza e distinção?
Então Repito: você é um idiota.
Um idiota.
I como Isabel;
D como Dinis;
outro I como Irene;
O como Orlando;
T como Teodoro;
A como Ana. Idiota.
Por favor não me interrompa.
Não deve interromper-me.
Você é um idiota.
Não diga nada.
Não venha com evasivas.
Você é um idiota.
Ponto final.
Aliás não sou o único a dizê-lo.
A senhora sua mãe já o diz há muito tempo.
Você é um idiota.
Pergunte pois aos seus parentes.
Se você não é um I.
Claro, a você não lho dirão
Porque você se tornaria vingativo como todos os idiotas.
Mas Os que o rodeiam já há muitos dias e anos sabem que você é um idiota.
É típico que você o negue.
Isso mesmo: é típico que o I negue que o é.
Oh, como se torna difícil convencer um idiota de que é um I.
É francamente fatigante.
Como vê, preciso de dizer mais uma vez
Que você é um I.
E no entanto não é desinteressante para você saber o que você é
E no entanto é uma desvantagem para você não saber o que toda a gente sabe.
Ah sim, acha você que tem exatamente as mesmas ideias do seu parceiro.
Mas também ele é um idiota.
Faça favor, não se console a dizer
Que há outros I.
Você é um I.
De resto isso não é grave.
É assim que você consegue chegar aos 80 anos.
Em matéria de negócios é mesmo uma vantagem.
E então na política!
Não há dinheiro que o pague.
Na qualidade de I você não precisa de se preocupar com mais nada.
E você é I.
Formidável, não acha?
Você ainda não está ao corrente?
Quem há de então dizer-lhe?
O próprio Brecht acha que você é um I.
Por favor, Brecht, você que é um perito na matéria, dê a sua opinião.
Este homem é um I.
Nada mais.
Não basta tocar o disco uma só vez.
Bertolt Brecht
Está sentado?
Encoste-se tranquilamente na cadeira.
Deve sentir-se bem instalado e descontraído.
Pode fumar.
É importante que me escute com muita atenção.
Ouve-me bem?
Tenho algo a dizer-lhe que vai interessá-lo.
Você é um idiota.
Está realmente a escutar-me?
Não há pois dúvida alguma de que me ouve com clareza e distinção?
Então Repito: você é um idiota.
Um idiota.
I como Isabel;
D como Dinis;
outro I como Irene;
O como Orlando;
T como Teodoro;
A como Ana. Idiota.
Por favor não me interrompa.
Não deve interromper-me.
Você é um idiota.
Não diga nada.
Não venha com evasivas.
Você é um idiota.
Ponto final.
Aliás não sou o único a dizê-lo.
A senhora sua mãe já o diz há muito tempo.
Você é um idiota.
Pergunte pois aos seus parentes.
Se você não é um I.
Claro, a você não lho dirão
Porque você se tornaria vingativo como todos os idiotas.
Mas Os que o rodeiam já há muitos dias e anos sabem que você é um idiota.
É típico que você o negue.
Isso mesmo: é típico que o I negue que o é.
Oh, como se torna difícil convencer um idiota de que é um I.
É francamente fatigante.
Como vê, preciso de dizer mais uma vez
Que você é um I.
E no entanto não é desinteressante para você saber o que você é
E no entanto é uma desvantagem para você não saber o que toda a gente sabe.
Ah sim, acha você que tem exatamente as mesmas ideias do seu parceiro.
Mas também ele é um idiota.
Faça favor, não se console a dizer
Que há outros I.
Você é um I.
De resto isso não é grave.
É assim que você consegue chegar aos 80 anos.
Em matéria de negócios é mesmo uma vantagem.
E então na política!
Não há dinheiro que o pague.
Na qualidade de I você não precisa de se preocupar com mais nada.
E você é I.
Formidável, não acha?
Você ainda não está ao corrente?
Quem há de então dizer-lhe?
O próprio Brecht acha que você é um I.
Por favor, Brecht, você que é um perito na matéria, dê a sua opinião.
Este homem é um I.
Nada mais.
Não basta tocar o disco uma só vez.
Bertolt Brecht
sexta-feira, 6 de março de 2015
RESPOSTA
O campeão da luta pela sustentabilidade da Segurança Social é, afinal, um caloteiro contumaz à Segurança Social.
O líder jihadista do terrorismo fiscal é, afinal, um devedor relapso ao fisco.
O dizimador de piegas vem, agora que foi descoberto, com as pieguices da "distracção" e da "falta de dinheiro".
O político do "não somos todos iguais" é dono e senhor de um armário cheio de esqueletos.
Vai sendo tempo de os indígenas do Rectângulo lhe responderem com um colossal e épico pirete.
O líder jihadista do terrorismo fiscal é, afinal, um devedor relapso ao fisco.
O dizimador de piegas vem, agora que foi descoberto, com as pieguices da "distracção" e da "falta de dinheiro".
O político do "não somos todos iguais" é dono e senhor de um armário cheio de esqueletos.
Vai sendo tempo de os indígenas do Rectângulo lhe responderem com um colossal e épico pirete.
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