Repugnante. Repugnante é o mínimo que se pode dizer da campanha em curso, executada por técnicos de higiene e limpeza actuando com o pseudónimo de jornalistas, para branqueamento dessa figura sinistra que dá pelo nome de Vítor Gaspar.
Como se a criatura não tivesse arrasado, com histeria fundamentalista e prazer sádico, a economia de um país, com efeitos que serão sentidos nas próxima décadas.
Como se o desemprego, em níveis nunca vistos e de onde centenas de milhares de pessoas nunca mais sairão, não fosse resultado das suas políticas desastrosas.
Como se a subserviência aos ditames dos 'merkados' ('nazi-mercantilismo') fosse, afinal, motivo de orgulho nacional.
Como se um vichysta não fosse um ser abjecto.
Como se nós tivéssemos a carne forte e a memória fraca.
Repugnante. Só isso.