sexta-feira, 31 de maio de 2013
DE OUTROS
«Vieram para punir os portugueses por aquilo que consideram ser o mau hábito de viver "acima das suas posses", numa arrogância política que agravou consideravelmente a crise que tinham herdado e que deu cabo da vida de centenas de milhares de pessoas, que estão, em 2013, muitas a meio da sua vida, outras no fim, outras no princípio, sem presente e sem futuro.
Para o conseguir, desenvolveram um discurso de divisão dos portugueses que é um verdadeiro discurso de guerra civil, inaceitável em democracia, cujos efeitos de envenenamento das relações entre os portugueses permanecerão muito para além desta fátua experiência governativa. Numa altura em que o empobrecimento favorece a inveja e o isolamento social, em que muitos portugueses têm vergonha da vida que estão a ter, em que a perda de sentido colectivo e patriótico leva ao salve-se quem puder, em que se colocam novos contra velhos, empregados contra desempregados, trabalhadores do sector privado contra os funcionários públicos, contribuintes da segurança social contra os reformados e pensionistas, pobres contra remediados, permitir esta divisão é um crime contra Portugal como comunidade, para a nossa Pátria. Este discurso deixará marcas profundas e estragos que demorarão muito tempo a recompor.»
J. Pacheco Pereira
SALÁRIO ZERO, JÁ!
Isabel Jonet "É preciso criar empregos nem que seja com salários mais baixos"
A presidente do Banco Alimentar Contra a Fome, Isabel Jonet, defende que as pessoas “não se podem conformar com a pobreza”, frisando que “todos podem e devem ajudar”. Para a responsável, que também é economista, “é preciso pôr a máquina da economia a funcionar”, nomeadamente através da “criação de emprego, nem que seja com salários mais baixos”.
Notícias ao Minuto
(Lembrete: no próximo dia da Raça, Jonet, líder das 'Senhoras da Caridade' e herdeira espiritual da tia Cilinha Supico Pinto, prestará homenagem aos bravos do pelotão que morreram no Ultramar, em defesa da pátria-do-Minho-a-Timor.)
BATER PUNHO NOS SWAPS
Sindicalistas da Carris ocupam Santander
Em protesto contra os contratos 'swap' assinados entre a empresa de transporte e o banco de capitais espanhóis.
Delegados sindicais da Carris ocuparam esta quinta-feira simbolicamente a sede do Santander Totta em Lisboa em protesto contra os contratos 'swap' assinados entre a empresa de transporte e o banco de capitais espanhóis.
O grupo de oito representantes dos trabalhadores, no seu protesto, pediu a restituição "imediata" de 35,5 milhões de euros já pagos pela Carris ao banco, no âmbito dos contratos 'swap' [contratos de cobertura de risco].
CM
DIETA GASPARINA DIVERSIFICADA
Depois dos insetos, FAO recomenda comer alforrecas
Na apresentação de um relatório em Roma, a agência da ONU recomendou que, para evitar a propagação das alforrecas, perigosas para os cardumes de peixes no Mediterrâneo e Mar Negro, estas sejam vendidas para consumo.
DN
quinta-feira, 30 de maio de 2013
PRÉMIO
Ricardo Araújo Pereira ganha Grande Prémio da Crónica
O livro Novas Crónicas da Boca do Inferno valeu autor-actor o Grande Prémio da Crónica atribuído pela Associação Portuguesa de Escritores em parceria com a Câmara Municipal de Sintra.
O prémio, no valor de cinco mil euros, foi atribuído “por unanimidade” por um júri constituído pelos escritores Alice Vieira e Manuel Jorge Marmelo e pelo professor da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa Manuel Frias Martins.
Os jurados viram em Novas Crónicas da Boca do Inferno “um conjunto de crónicas que revela um notável tratamento da língua portuguesa, o qual, associado a um humor inteligente e mordacidade crítica, assegura a qualidade e perenidade dos respectivos textos”, diz a acta justificativa do prémio.
Público
COMENDADORES DA ORDEM DOS INCOMPETENTES E DOS DESAVERGONHADOS
Acho bem. Acho muito bem. Um (ex) ministro que arrastou o país até ao abismo, que baixou o iva em 1%, antes das eleições, para o aumentar 2% depois das ditas, merece um prémio. Um (ex) ministro que aumentou os funcionários públicos em 2,9%, antes das eleições, para lhes retirar 5% depois das ditas, merece um prémio.
Um (ex)ministro que defendeu um choque liberal e que, depois, 'nacionalizou' o BANIF, merece um prémio.
E o prémio até poderia ter um nome: 'Prémio da incompetência e da falta de vergonha'!
Um (ex)ministro que defendeu um choque liberal e que, depois, 'nacionalizou' o BANIF, merece um prémio.
E o prémio até poderia ter um nome: 'Prémio da incompetência e da falta de vergonha'!
DE OUTROS
Praticamente ninguém se salva no livro, de Cavaco Silva a Passos Coelho, passando por Paulo Portas, António Guterres e José Sócrates. Mas qual é para si o político mais corrupto em Portugal?
Esse é um campeonato em que são muitos os candidatos. No livro estão lá todos, ou quase. Mas, nos dias de hoje, o maior responsável é claramente o Presidente da República, pois permite com o seu silêncio e inacção que a situação continue a agravar-se. Sendo o Presidente o responsável pelo regular funcionamento das instituições ignora o que há de mais irregular nas instituições, que é a corrupção.
Mas há provas concretas de corrupção em relação a algum político no activo?
Os tribunais alemães provaram que houve corrupção no processo de aquisição de submarinos. A corrupção está pois provada neste processo. Por isso, no seio do grupo constituído por António Guterres e o seu ministro da defesa Rui Pena, por um lado, e Durão Barroso e o seu ministro da Defesa, Paulo Portas – nestes quatro, um pelo menos é corrupto ou cúmplice. Os restantes serão vítimas, já que sobre eles impende a suspeita fundada de corrupção.
PAULO MORAIS
ENTREVISTA AO CM
VÍTOR PIERRE GASPAR LAVAL
«Está na hora de ser ir embora antes que os portugueses lhe mostrem a porta de saída de um governo de traição à pátria», disse o deputado Miguel Tiago, do PCP, ao ministro Vítor Gaspar.
O delegado do senhor Schauble não gostou porque achou que a expressão era de «mau gosto parlamentar» e fazia parte do «léxico dos regimes totalitários».
Ora, o talibã das Finanças, o Gaspar das fífias na previsão do futuro, desta vez, deu uma fífia na apreciação do passado: a expressão «traição à pátria» fez parte do léxico dos franceses no período de ocupação alemã e mesmo depois, no período pós-Vichy.
E a França livre avaliou, nos tribunais e às vezes fora deles, o comportamento dos que pertenceram ao «governo de traição à pátria» e actuou em conformidade.
O nome Pierre Laval diz-lhe alguma coisa, senhor ministro?
O delegado do senhor Schauble não gostou porque achou que a expressão era de «mau gosto parlamentar» e fazia parte do «léxico dos regimes totalitários».
Ora, o talibã das Finanças, o Gaspar das fífias na previsão do futuro, desta vez, deu uma fífia na apreciação do passado: a expressão «traição à pátria» fez parte do léxico dos franceses no período de ocupação alemã e mesmo depois, no período pós-Vichy.
E a França livre avaliou, nos tribunais e às vezes fora deles, o comportamento dos que pertenceram ao «governo de traição à pátria» e actuou em conformidade.
O nome Pierre Laval diz-lhe alguma coisa, senhor ministro?
OS HERDEIROS DE MILAN ASTRAY
Sem apoio português FITEI continua com dinheiro do Brasil
O FITEI - Festival Internacional de Expressão Ibérica - não teve para este ano qualquer apoio orçamental da Direção Geral das Artes (DGA) e os responsáveis temeram pela continuidade do mais antigo certame de teatro do país. A verba necessária
Com 36 anos de existência, recusa-se a morrer e vai prosseguir em cena com apoio brasileiro. O festival tem um orçamento de 350 mil euros e metade desta verba era conseguida com apoios do Estado português.
Neste ano, a expressão ibérica conta com o apoio financeiro da América Latina e o FITEI decorrerá, como sempre, no Porto, entre os dias 29 de maio e 10 de junho.
Com 36 anos de existência, recusa-se a morrer e vai prosseguir em cena com apoio brasileiro. O festival tem um orçamento de 350 mil euros e metade desta verba era conseguida com apoios do Estado português.
Neste ano, a expressão ibérica conta com o apoio financeiro da América Latina e o FITEI decorrerá, como sempre, no Porto, entre os dias 29 de maio e 10 de junho.
TVI24
quarta-feira, 29 de maio de 2013
A EUROPA SEM-NOSCO
União Europeia investiga Passos Coelho, Miguel Relvas e Tecnoforma
Gabinete Antifraude da União Europeia abre investigação devido a queixa da eurodeputada Ana Gomes.
Público
DE OUTROS
«O Bundestag tem de dar um aval formal. A boa vontade da iniciativa alemã apenas sublinha que passámos, na Europa, da lógica multilateral entre Estados iguais para a lógica bilateral da balança de poder entre potências desiguais. O federalismo, sempre evitado por retirar poder aos governos para o conceder aos cidadãos, deu lugar à diplomacia de caridade da potência hegemónica para com os seus protetorados.»
Viriato Soromenho Marques
DN
OS MIGUÉIS A 'BATER PUNHO' E OS JOVENS A 'BATER ...ETAS'
Impulso Jovem abrange apenas 8% dos desempregados
EXPRESSO
MALES ANTIGOS
PAULO MORAIS
Corrupção é problema que já vinha da ditadura
"A corrupção não é um problema da democracia, é um problema que já vinha do tempo da ditadura. Quando se dá o 25 de Abril, no manifesto do programa do Movimento das Forças Armadas, na primeira página, um dos combates que é lá preconizado é o combate à corrupção", recorda.
Segundo o ex-vereador da Câmara do Porto, o "regime falhou completamente" neste aspeto e "não só não houve combate eficaz à corrupção, como não houve combate nenhum, como pelo contrário o regime organizou-se para fomentar a corrupção".
"A política transformou-se numa mega central de negócios, os grupos económicos dominam os partidos e por essa via toda a vida política e a democracia está refém desta situação", condenou.
DN
A GRANDE OBRA DA SEITA DOS GASPARALHOS
Pobres estão cada vez mais pobres
Um inquérito junto dos utentes de instituições de solidariedade social mostra que 39% dos inquiridos passou um dia sem comer por falta de dinheiro, 52% dos agregados familiares auferem menos de um salário mínimo por mês e 82% acha que, hoje, estão mais pobres do que eram.
É um estudo promovido pela Federação Portuguesa dos Bancos Alimentares contra a Fome em parceria com a Universidade Católica. Divulgado hoje, o estudo mostra o que já é notório no dia-a-dia das instituições de solidariedade social: que os mais pobres vivem cada vez pior e que a crise os atinge na satisfação das suas mais básicas necessidades.
Num inquérito dirigido a 3 880 pessoas carenciadas e realizado entre Setembro de 2012 e Janeiro de 2013, os investigadores tentaram fazer uma comparação das condições de vida da população pobre apoiada por instituições sociais, em comparação com idêntico estudo realizado em 2010.
Os níveis de pobreza aumentaram nos últimos dois anos. Isto, apesar de os baixos rendimentos auferidos pelos agregados mais pobres se terem mantido mais ou menos estáveis.
EXPRESSO
PORREIRO, PÁ
Bruxelas trava linha de crédito de mais de mil milhões a Portugal
Presidente do Banco Europeu de Investimento afirmou que há mais de mil milhões de euros a taxas de juro atractivas, destinados às PME, que aguardam luz verde da Comissão Europeia
O Presidente do Banco Europeu de Investimento (BEI) denunciou esta terça-feira, em Paris, que a Comissão Europeia está a bloquear uma linha de crédito para Portugal de mais de mil milhões de euros.
Em declarações à RTP/Antena 1, o alemão Werner Hoyer afirmou que há mais de mil milhões de euros a taxas de juro atractivas, destinados às PME, que aguardam luz verde da Direcção-geral da Concorrência para serem desbloqueados.
“O ano passado, assinámos um contrato de financiamento que está travado na Comissão Europeia por questões de concorrência. Precisamos de ultrapassar este obstáculo muito rapidamente porque o dinheiro está à espera no nosso banco e são mais de mil milhões de euros que poderiam ser desembolsados de um dia para o outro se a Comissão Europeia desbloqueasse, explicou o presidente do BEI.
O responsável lembrou ainda que os tratados prevêem que “em circunstâncias extraordinárias essas preocupações possam ser ultrapassadas”, desde que haja “sentido de urgência” e “boa vontade”. («I»)
O
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OS HERDEIROS DE MILAN ASTRAY
Teatro Aberto alerta que cortes poderão levar à extinção
O diretor do Teatro Aberto, João Lourenço, anunciou hoje que a companhia de teatro Novo Grupo - Teatro Aberto vai contestar legalmente o resultado do concurso da Direção-Geral das Artes (DGArtes) no âmbito da atribuição de apoios às estruturas de criação artistica. Segundo o encenador, preveem-se que os cortes de apoios cheguem aos 73%, relativamente ao ano passado, o que pode levar ao encerramento do teatro por falta verba para a produção de novos projetos.
Numa sessão que contou com a presença de mais de uma centena de personalidades ligadas ao mundo das artes, do espétaculo e da cultura e até da política, o manifesto contra a decisão da DGArtes foi claro: A companhia de teatro pretende recorrer por todos os meios legais contra a medida.
João Lourenço, encenador e responsável pelo Novo Grupo - Teatro Aberto, deu voz ao manifesto e disse que as medidas que estão a ser implementadas são insustentáveis e que podem levar mesmo ao encerramento do Teatro Aberto.
O encenador garantiu que a peça "O preço", de Arthur Miller, vai ser levada a cena já no próximo mês de junho, mas que a partir daí o futuro será incerto estando já a companhia a unir esforços para procurar "parceiros na economia social".
A prestar solidariedade com esta causa estiveram presentes personalidades como Júlio Pomar (pintor), Ruy de Carvalho (ator), Carmen Dolores (atris), Carlos do Carmo (fadista), José Jorge Letria (presidente da Sociedade Portuguesa de Autores, Luís Cintra (fundador e diretor do Teatro da Cortucópia), Manuel Maria Carrilho (ex Ministro da Cultura), João Soares (ex Presidente da Câmara de Lisboa) e João Oliveira (deputado do PCP), entre muitos outros.
DN
terça-feira, 28 de maio de 2013
O SINISTRO LABORATÓRIO
Ana Gomes "Passos e Gaspar são cobaias para feiticeiros Merkel e Schäuble"
A eurodeputada socialista Ana Gomes citou, esta terça-feira, o Nobel Paul Krugman para falar sobre o “pesadelo económico” em que estão os portugueses, geridos pelas “cobaias” Passos Coelho e Vítor Gaspar, que actuam sob ordens dos “feiticeiros Angela Merkel e Wolfgang Schäuble" e seus "duendes ajudantes Christine Lagarde, Durão Barroso” e até “Cavaco Silva”. Nestas declarações à Antena1, Ana Gomes refere ainda que no Governo “todos procuram manter a ficção de que Portugal é um caso de sucesso”.
Notícias ao Minuto
E DEPOIS?
Austeridade 'Gentes' da esquerda juntas na missão de libertar o País
Um encontro promovido pelo antigo Presidente da República, Mário Soares, vai reunir militantes de vários partidos, tudo em nome de ‘Libertar Portugal da austeridade, dois anos após a troika ter aterrado na Portela. Socialistas, comunistas e bloquistas insistem, no entanto, que participam enquanto indivíduos e não como membros do aparelho partidário, escreve o Diário de Notícias.
Notícias ao Minuto
DE OUTROS
Cavaco Silva não é palhaço, mas é um político cobarde
O meu problema com o palhaço é a falta de precisão do termo. A palhacite, aguda ou moderada, é um conceito demasiado gasoso. Prefiro termos com mais sustança. Cobardia, por exemplo. Ao contrário da palhacite, a cobardia política é algo que podemos medir com algum grau de precisão. E, por amor a Nossa Senhora, reparem bem no termo: cobardia política. Não está em causa a pessoa, mas o político. Como pessoa, como pai, marido ou avô, o Dr. Anibal será, com certeza, um herói, um Rambo da vida doméstica, um Chuck Norris da intimidade, um Titã do miminho. Mas, como político, Cavaco Silva tem sido o leãozinho amarelo de Oz.
(...)
Para mal dos nossos pecados, esta não é a primeira vez que Cavaco Silva usa a falácia do bom-nome : no caso BPN, nunca deu as respostas certas, aliás, nunca quis ouvir as perguntas . Agora, usa o argumento da "honra ofendida do chefe de estado". O Presidente em exercício parece partir do pressuposto de que Cavaco e Portugal são sinónimos e, assim, transforma qualquer ataque a Cavaco numa ofensa a Portugal. Ora, convém relembrar que o Dr. Cavaco não é um rei, não é um símbolo, não é o imperador do Japão, não é um ser longínquo e semi-divino acima da batalha política. O Presidente em exercício é um político profissional, foi eleito pelos portugueses e tem uma enorme influência nos destinos do país. Neste sentido, está mais do que inserido no campo de tiro da crítica e da sátira. Um ataque a Cavaco não é um ataque à Presidência, ao regime, ao país. Aliás, um ataque a Cavaco até pode ser uma defesa do regime e um atestado de patriotismo.
Henrique Raposo
Expresso
O meu problema com o palhaço é a falta de precisão do termo. A palhacite, aguda ou moderada, é um conceito demasiado gasoso. Prefiro termos com mais sustança. Cobardia, por exemplo. Ao contrário da palhacite, a cobardia política é algo que podemos medir com algum grau de precisão. E, por amor a Nossa Senhora, reparem bem no termo: cobardia política. Não está em causa a pessoa, mas o político. Como pessoa, como pai, marido ou avô, o Dr. Anibal será, com certeza, um herói, um Rambo da vida doméstica, um Chuck Norris da intimidade, um Titã do miminho. Mas, como político, Cavaco Silva tem sido o leãozinho amarelo de Oz.
(...)
Para mal dos nossos pecados, esta não é a primeira vez que Cavaco Silva usa a falácia do bom-nome : no caso BPN, nunca deu as respostas certas, aliás, nunca quis ouvir as perguntas . Agora, usa o argumento da "honra ofendida do chefe de estado". O Presidente em exercício parece partir do pressuposto de que Cavaco e Portugal são sinónimos e, assim, transforma qualquer ataque a Cavaco numa ofensa a Portugal. Ora, convém relembrar que o Dr. Cavaco não é um rei, não é um símbolo, não é o imperador do Japão, não é um ser longínquo e semi-divino acima da batalha política. O Presidente em exercício é um político profissional, foi eleito pelos portugueses e tem uma enorme influência nos destinos do país. Neste sentido, está mais do que inserido no campo de tiro da crítica e da sátira. Um ataque a Cavaco não é um ataque à Presidência, ao regime, ao país. Aliás, um ataque a Cavaco até pode ser uma defesa do regime e um atestado de patriotismo.
Henrique Raposo
Expresso
DE OUTROS
«Paulo Portas tem sido chantageado pelo governo por causa do processo dos submarinos e dos carros de combate Pandur. Quando, pela primeira vez, Portas admitiu que estava a ponderar se ficava ou não, o caso dos submarinos voltou à primeira linha. E isso obriga-o a continuar no governo. O medo é que manda na vinha...»
Mário Soares
«I»
Mário Soares
«I»
28 de MAIO
«Não discutimos Deus e a virtude; não discutimos a Pátria e a sua História; não discutimos a autoridade e o seu prestígio; não discutimos a família e a sua moral; não discutimos a glória do trabalho e o seu dever.»
António de Oliveira Salazar
Presidente do Conselho no 'antigo regime' e empreendedor/hortelão em terras de Santa Comba Dão
António de Oliveira Salazar
Presidente do Conselho no 'antigo regime' e empreendedor/hortelão em terras de Santa Comba Dão
segunda-feira, 27 de maio de 2013
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