Há dias, Pedro Santos Guerreiro perguntava: "onde pára Paulo Campos? ". Onde pára? Onde está Paulo Campos? A resposta é muito simples: no meu bolso, no nosso bolso. As estradas e estradinhas inúteis feitas por este homem-de-mão de Sócrates vão pesar sobre a minha carteira e - o que é pior - sobre a carteira dos meus filhos durante décadas. E, como se esta pegada governativa não fosse suficiente, nós ainda temos de suportar a presença de Paulo Campos no parlamento. Este indivíduo, que devia estar debaixo de uma pedra algures na Mongólia interior, anda por ali no parlamento a dizer que tomou as decisões certas e que, vejam bem, a "Estradas de Portugal" até dar lucro em 2050 (não, não é um episódio do Gato Fedorento). Ora, ver este indivíduo, logo ele, a dizer estas coisas no parlamento é uma coisa repugnante, para usar um eufemismo publicável.
Este indivíduo pode acreditar naquilo que quiser. Tem esse direito. Porém, o dr. Seguro devia pensar que o país, o parlamento e o PS passavam bem sem o dr. Paulo Campos & Cia. A presença deste indivíduo na bancada do PS é uma coisa deveras, vá, indigesta. Quando o homem do PS para as obras públicas é Paulo Campos, torna-se impossível respeitar esse mesmo PS. Lamento, mas não dá. Paulo Campos a opinar no parlamento é algo ofensivo para a inteligência (e para a carteira) dos portugueses. Portanto, a única questão interessante é esta: quando é que Seguro retira a confiança política a Paulo Campos e aos restantes títeres do estudante de filosofia? Enquanto estiver rodeado pelos socráticos que arruinaram o país, Seguro não pode andar por aí a falar do novo PS. Não pode.
Henrique Raposo
EXPRESSO