quinta-feira, 14 de outubro de 2010

O PATRIOTA

Lembram-se dele? Daquele rapaz meio vesgo que serviu de porteiro e de criado de quarto na 'Cimeira da Vergonha', nas Lajes, onde as mentes brilhantes de W. Bush, Aznar e de Blair, o camarada Tony, decidiram as medidas de austeridade, ao arrepio do direito internacional, que levaram à morte de 700.000 iraquianos?
Lembram-se que o servicinho lhe valeu a nomeação para a presidência da Comissão Europeia, depois da deserção de S. Bento, deixando as portas abertas aos dois 'estadistas' inventados por Emídio Rangel, os inenarráveis Santana Lopes e José Sócrates?
Lembram-se?
Pois bem, o rapaz, bem remunerado e ao abrigo de todas as crises, lá por Bruxelas, voltou agora aos Açores e apelou ao 'sentido patriótico' dos portugueses para suportarem as medidas de austeridade impostas pelo socialismo de face oculta, devidamente avalizado pelo neoliberalismo à transmontana.
Sejamos honestos e reconheçamos: ao patriota Barrôsô pode faltar tudo menos esperteza saloia, popularmente designada por 'lata'. E só por isso, merece o ordenadinho (sem cortes!).