terça-feira, 15 de julho de 2025
AS MOTIVAÇÕES DE UM GENOCIDA
Como Netanyahu fez a guerra para manter o poder
O$ NEGÓCIO$ DA $AÚDE
Três helicópteros de emergência vão custar um milhão por mês ao INEM
Ajuste directo com a Gulf Med prevê que mais um helicóptero comece a operar na próxima terça-feira, na base de Évora, durante 12 horas por dia. Valor é mais do dobro do que era pago à empresa anterior
Público
segunda-feira, 14 de julho de 2025
PARTOS A CEM À HORA
Número de partos em ambulâncias dispara devido a encerramento de urgências
Só no último ano, cerca de meia centena de bebés nasceram em ambulâncias. Já em 2025, o número de partos nestas condições já vai em 36.
SICN
HÉLICIRCO
domingo, 13 de julho de 2025
AS VOZES E AS CARAS DA MISÉRIA HUMANA
"Seria apenas mais um episódio infeliz da deplorável miséria humana que caracteriza André Ventura e Rita Matias, se não se desse o caso de se estar a tornar o dia-a-dia de um Parlamento cada vez mais degradado pela ação dos que têm como objetivo político sério o desrespeito pelas instituições democráticas. Só vale a pena a nossa indignação para travarmos, porque ainda estamos a tempo de o fazer, a indigência moral coletiva para que estes seres nos querem atirar como país.
Começou nas redes sociais, pela voz da triste Rita Matias, continuou na Assembleia da República pela voz de André Ventura, com a muito infeliz concordância de Marcos Perestrello, que presidia aos trabalhos. Ler uma lista de nomes de crianças inscritas numa escola pública para fomentar o ódio aos imigrantes; só não sei se é o mais baixo a que se pode descer, porque tenho quase a certeza de que o Chega chegará ainda mais baixo nesta sua determinação em trazer à superfície toda a indignidade que a natureza humana pode gerar."
João Costa (Expresso)
HAJA $$$AÚDE
"Na saúde, a ministra criou o caos à sua volta, substituindo lideranças hospitalares (que insultou) com base em critérios partidários. Teve três diretores do INEM (e os problemas só se agravaram) e terraplanou a reorganização que tinha começado com a criação da Direção Executiva do SNS, apenas para alimentar as suas mesquinhas inimizades. A isto junta-se um concurso para o transporte aéreo de doentes, ganho, fora de todos os prazos por incúria da ministra, por uma empresa sem helicópteros para o fazer. Poderes bastante fortes na área dos negócios da saúde têm de estar próximos do governo para que esta ministra tenha sido reconduzida e se mantenha firme no lugar."
Daniel Oliveira (Expresso)
O REICH DE MERDA
Não nos esqueçamos da promessa com que Hitler ganhou as eleições por escassa maioria: “Make Germany Great Again”
sábado, 12 de julho de 2025
MAIS UMA MATERNIDADE INAUGURADA PELA SARGENTA DA SAÚDE
Bombeiros da Nazaré foram acionados pelo INEM ao início da manhã. Parto aconteceu na viatura de socorro e o recém-nascido morreu logo após a admissão na Urgência Obstétrica de Leiria
Expresso
sexta-feira, 11 de julho de 2025
A SARGENTA E O COMANDANTE
"Quando se fala do Ministério da Saúde, é ter a noção de que a ministra da Saúde não existe. Existe um primeiro-ministro, e é a ele que deve ser feita toda e qualquer pergunta sobre o estado da Saúde providenciada pelo Estado. Que, como se tem visto, não dá saúde a ninguém.
Luís Montenegro já sabia o que a casa gasta quando decidiu manter em funções uma ministra inexistente. Naturalmente, não o espantará que, na ausência de ação, melhoramentos, respostas do SNS a necessidades básicas dos utentes, e não havendo ministra, se coloquem as questões a quem mantém em funções uma inexistência.
A ministra não serve para fazer – pois não faz. A ministra não serve para decidir – pois não decide. A ministra não serve para dar entrevistas – pois acabaria por lembrar a todos que só é alegada ministra por responsabilidade de Montenegro. A ministra não serve sequer para se desculpar – pois nunca tem culpa. Quando promete refundar, afunda. Dissolve-se a si própria sem necessidade de dissolventes – como é só um holograma, puro ar, não tem sequer a consistência de uma bola de sabão, para usar uma metáfora que o Governo entende.
Ana Paula Martins não tem políticas, tem palavras, que por vezes fazem frases. Essas frases raramente indiciam um rumo ou um pensamento para o SNS. Não tem autoridade porque ninguém a leva a sério. O SNS definha, apesar de gastar dinheiro como nunca. Os problemas agravam-se pela razão simples de que não há milagres."
Filipe Santos Costa (CNNP)
O BUSTO DO MARUJO
O herói e a rotunda
A marcha do almirante Gouveia e Melo para Belém, agora iniciada, irá reduzi-lo rapidamente à condição de um busto de gesso constitucional
Como um doente de malária, Portugal sofre de acessos periódicos: uma febre de desespero que, no seu delírio, lhe evoca invariavelmente a miragem de um redentor. Com o Estado em chagas e a política num pântano, a nação, farta de uma liberdade desordeira, deixa de querer um governante: implora por um Licurgo. É o eterno e patético fantasma sebastianista: a busca por um homem de farda, de queixo firme e — pormenor essencial — de biografia convenientemente curta, que venha finalmente oferecer o mais simples dos pactos – a troca da liberdade, essa tarefa insuportável, pelo alívio da obediência cega.
Paulo Sousa
Público
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quinta-feira, 10 de julho de 2025
NÃO HÁ URNAS NEM CAIXÕES CR7 (POR ENQUANTO)
Vai por aí um certo burburinho só porque o Ronaldo não assistiu ao funeral de um colega da selecção nacional que o artista capitaneia. Circulam várias teorias para a justificação da ausência que vão desde o traumatismo psicológico ao irresistível desejo do craque de manter, sem nefastos intervalos, os tim-tins em águas salgadas e bem temperadas.
Com o devido respeito por todos os descobridores das referidas teorias (e de outras, mais ou menos, estrambólicas), permito-me avançar com uma tese, nova mas absolutamente verosímil, que põe um ponto final nas especulações: Ronaldo não veio ao funeral do colega de profissão porque quis dar aos mercados a inequívoca informação que não pensa investir, pelo menos nos próximos tempos, na rentável indústria dos cangalheiros.
Assim, quem desejar ir desta para melhor, embrulhado numa mortalha CR7 e encafuado numa urna CR7 ou num caixão CR7, vai ter de esperar por dias melhores.
FORTES INDÍCIOS
"Aguiar Branco voltou a legitimar o ódio, confundindo-o com liberdade de expressão. Começo a achar que será, daqui por poucos anos, a nova transferência do PSD para o Chega. Talvez não, quando forem os nomes dos seus familiares a serem usados na boca ignóbil daqueles deputados."
João Costa (Expresso)