terça-feira, 14 de dezembro de 2010

UM IMENSO ADEUS

LÁGRIMA

A minha lágrima é de bronze

É a herança que deixo

Fica ao sol à chuva ao vento

Da raiva que sentes

Da água que choras

Da ira entre os dentes

De súbito à bolina empurra-te para a frente

A MINHA LÁGRIMA É DE BRONZE
E chove na tua tempestade se fores gente

Daniel Nobre Mendes
28-5-09