quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

A INVOLUNTÁRIA LUCIDEZ

Diz o venerando Chefe de Estado que falta qualidade à democracia portuguesa. Deixem-me, por uma vez, concordar com o homem.
De facto, é verdade: só uma democracia sem qualidade elege um guarda-livros para supremo magistrado da Nação.
Houvesse um mínimo de qualidade e a cavacal figura seria, com muito esforço e no limite, presidente da Junta de Poço de Boliqueime.