Confesso que tenho uma certa simpatia pela Fátima Campos Ferreira, talvez por causa da sua carinha laroca e pelas gargalhadas que me provocam, normalmente, as suas intervenções que, ao que me parece, pretendem ser 'comentários e análises' (o seu trabalho 'jornalístico' aquando da visita do Papa merece figurar numa enciclopédia de humor beato).Bom, mas nem sempre me dá para rir. Quando o assunto é sério, as falas da 'piquena' têm o condão de me irritar. Como ontem, por exemplo, sempre a interromper os convidados com notas, observações e apartes de todo inconvenientes.
Jorge Sampaio, educado como sempre, por três vezes lhe chamou' bimba', mas como não o disse explicitamente, ela não não percebeu. É 'bimba'!
Oh Fátima, não podemos arranjar uma solução de compromisso? Assim: a Fátima anunciava o tema em debate, apresentava os convidados, controlava os tempos das intervenções, prevenia-nos para os anúncios do intervalo e nem mais uma palavra. Guardava-a (a palavra) para as preciosas conversas na peixaria do 'Pingo Doce' de Alcântara, para as tertúlias das 'Docas' e para a cabeleireira das Amoreiras. Olhe que seria perfeito.
