quinta-feira, 8 de abril de 2010

EXPLIQUEM-ME, PORRA!


Juro que me esforço, mas confesso que não compreendo. Manuel Alegre e o seu Estado-Maior cantam enquanto outros afiam as armas para a batalha das presidenciais.
Se bem me lembro, Alegre, disputando o terreno directamente com Mário Soares e com a hostilidade militante do Partido Socialista, ficou a trinta mil votos da segunda volta, nas últimas eleições presidenciais.
A lógica mais elementar, mesmo admitindo que, por vezes, a dita se parece com uma batata, leva a supôr que concorrendo, desta vez, com Fernando Nobre, e mesmo contra a socretina vontade, as coisas serão mais fáceis.
Daí que a minha pobre cabecinha, terreno hostil para a estadia de neurónios -eu sei! - não consiga entender o apelo silencioso que a candidatura faz ao apoio socretino.
Ninguém ainda percebeu que o ilustre filho de Vilar de Maçada prefere ter em Belém um amigo do PEC?
Ninguém ainda percebeu que uma dinâmica de vitória começa com a palavra de ordem 'Obviamente, demito-o'?
Porra...