Não foi assim há tanto tempo como isso e, talvez por essa razão, lembro com nitidez: quando começaram a aparecer pormenores picantes da 'Vida e Obra' do Conselheiro Dias Loureiro, um razoável número de 'comentadores', devidamente agenciados (por 'agências de comunicação') e encartados (pelo partido) sublinharam com veemência e em tudo o que era televisão, rádio, jornais, blogosfera a 'amizade' da criatura com a cavacal figura.
Pois bem, agora que tanto se fala nas aventuras e desventuras de Vara, o Armando, os queridos comentadores mantêm um persistente e 'politicamente correcto' silêncio sobre as 'amizades' da criatura.
E, assim, sou levado a pensar que o homenzinho, de quem não se conhecem amigos (com a nobre excepção do sucateiro Godinho), fez, solitariamente e a pulso, uma carreira vertiginosa que o catapultou de 'caixa' a administrador da Caixa Geral de Depósitos (e ao que se seguiu) graças, apenas, a um brilhante curriculum profissional e a uma prestigiante licenciatura em 'Relações Internacionais' conferida pela defunta e sempre lembrada Universidade Independente.
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(Por favor, não me venham com a estafada história do 'medo'. Este silêncio deve-se apenas ao respeitinho democrático).
