As recentes eleições legislativas demonstraram que há uma realidade nova em Portugal, representada pela saída do armário do velho fascismo, até aqui latente e envergonhado, e encarnado no Chega e em André Ventura.
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André Ventura, inventado por Passos Coelho para destruir o CDS de Paulo Portas, com o apoio do Correio da Manhã, representa bem - bem de mais - esta dimensão portuguesa do neofascismo. Por um lado, apela ao lado beato, paroquial, conspirativo e delator que muitos guardam dentro de si e que revelam, no seu esplendor, no recato das urnas de voto. Por outro, não deixa de exteriorizar tudo o que remeta para uma pequena sabedoria de cárcere
Miguel Romão
DN
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