"Não se pode esquecer que em Portugal há mais 'trumpinhos' por aí à solta do que se imagina, quer os que o adoram, mas mais ainda os que precisam dele à direita para equilibrar um mundo que, pensam, se deslocou demasiado para a esquerda. Não lhe dão palmas em público, mas dentro da cabeça, porque Trump bate nos mesmos inimigos em que eles gostariam de bater. É uma simpatia por afinidade que não ousa dizer o seu nome. Existe em Portugal, no Observador, no i, nalguns blogues muito à direita e que são câmaras de eco em bruto do Observador, mesmo na comunicação social de referência com gente mais preocupada em manter 'equilíbrios' e distanciações, quando isso é exactamente o que os trumpistas querem."
J. Pacheco Pereira
Público