Suspeitas de escândalo financeiro no Fantasporto
Mário Dorminsky e a mulher, Beatriz Pacheco Pereira, são suspeitos de alegadas ilegalidades no Fantasporto e na cooperativa Cinema Novo. A VISÃO seguiu o rasto das suspeitas e descobriu uma realidade paralela, onde o certame de maior prestígio internacional do País se assemelha a um filme de série B
O Instituto de Cinema e Audiovisual remeteu para as Finanças e a Inspeção-Geral das Atividades Culturais uma denúncia de supostas ilegalidades relacionadas com o Fantasporto e a cooperativa Cinema Novo.
A VISÃO seguiu o rasto das suspeitas. Descobriu uma realidade paralela, onde o certame de maior prestígio internacional do País se assemelha a um filme de série B, mas com guião de luxo, da autoria de Mário Dorminsky e Beatriz Pacheco Pereira. Tenha medo, tenha muito medo...
ICA enviou às Finanças e à IGAC denúncia que fala de diversas irregularidades e ilegalidades relacionadas com o Fantasporto e refere alegado uso do património da cooperativa Cinema Novo para fins privados.
Cinema Novo pagou viagens e cruzeiros de Mário Dorminsky e Beatriz Pacheco Pereira sem aparente relação com a atividade do Fantas e da cooperativa.
Cinema Novo pagou festa dos 50 anos de Mário Dorminsky.
Filho de Dorminsky e Beatriz recebe subsídio de desemprego, mas a empresa de João Pacheco Pereira e da mulher (Prumma) continua a prestar serviços à Cinema Novo.
Declaração de Dorminsky ao Tribunal Constitucional refere quatro casas, entre as quais uma moradia com piscina em Esmoriz e um T4 virado ao mar, em Gaia.
ICA já comunicou à Cinema Novo que vai reduzir apoio previsto de 100 mil euros ao próximo Fantasporto para 50 mil.
Currículo de Dorminsky alterado: desapareceram os três cursos nas áreas do Cinema, Comunicação Social e Gestão e Marketing que a VISÃO não conseguiu confirmar e o próprio não esclarece.
Diretora da Cinema Novo propôs à Câmara do Porto "municipalização" do Fantas e da Cinema Novo.
Câmara de Gaia não cumpre protocolo com a Cinema Novo assinado há 13 anos.