Em peregrinação para assistir à "missa para o início do ministério petrino do bispo de Roma", quiçá inspirado pelo Espírito Santo e pelas orações jesuíticas do ministro Portas, um popular de Boliqueime quis manifestar a sua solidariedade com os cipriotas e deixou um aviso ao seu confrade Barroso: "A Europa está a trilhar um caminho perigoso".
Tivessem os portugueses um presidente da República tão indignado como este peregrino e teríamos, hoje, em Belém, o Zandinga das Finanças a prestar contas pelo seu voto favorável ao esbulho dos cipriotas.
Mas não temos... Contentemo-nos, pois, com a loucura furiosa de um talibã das finanças e com o silêncio dourado de uma múmia de alfarroba.