Paulo Portas é o rosto da recente crise política para os portugueses sondados pela Universidade Católica. Só assim se explica que o tenham penalizado fortemente na avaliação que fazem da sua prestação política. O também líder centrista dá uma queda de 12 pontos percentuais - de 43% para os 31% - em relação à sondagem de março deste ano.
Portas - que apresentou a demissão "irrevogável" do cargo de ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros a Pedro Passos Coelho a 2 de julho por discordar da nomeação de Maria Luís Albuquerque para a pasta das Finanças - fica em último lugar na tabela de avaliação dos líderes partidários. O que mostra que os portugueses lhe atribuem uma grande quota de responsabilidade pelas semanas de instabilidade política que o País viveu durante o mês de julho.
Esta queda é tanto mais significativa quando Portas era anteriormente o líder político mais bem posicionado na apreciação dos inquiridos pela Universidade Católica.
DN