A Secretaria de Estado da Cultura decidiu avançar para a Justiça para tentar descobrir o mistério do desaparecimento de património classificado do edifício onde funciona a Universidade Lusófona do Porto.
Em causa está a talha dourada que revestia o altar da antiga capela da Nossa Senhora das Dores, que no ano passado sofreu obras de modo a ser transformada em auditório. É, aliás, neste espaço que decorrem as cerimónias de atribuição dos doutoramentos honoris causa. Ainda em Maio, a antiga capela foi palco das distinções atribuídas ao bispo do Porto, D. Manuel Clemente, e a Maria de Jesus Barroso.
No início do ano, o Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico (IGESPAR) foi informado de que a talha dourada havia desaparecido e, desde então, tem tentado obter explicações por parte dos responsáveis da Lusófona. À data, o reitor era Santos Neves (nome agora envolto em polémica por ser o responsável pelas equivalências na licenciatura do ministro Miguel Relvas), que no mês passado foi substituído por Isabel Lança.
SOL