João Duque, o economista neoliberal e enjoadinho que Mário Crespo promoveu a vedeta televisiva e o ministro Miguel Relvas transformou em "sábio do audiovisual", gosta muito de dizer coisas.Há meses, no "Jornal de Notícias", em generalização digna de qualquer taxista estagiário, decretou que os portugueses (assim mesmo: os portugueses!) preferem estar no desemprego a receber 500 euros do que trabalhar por 8oo.
Agora, e após uns dias de árduo e científico trabalho como presidente de uma comissão de 'sábios' que redigiu uma proposta de certidão de óbito para a rádio e televisão públicas, falou e disse, entre outras barbaridades, que a RTP-Internacional deve ter os conteúdos filtrados pelo governo, A BEM DA NAÇÃO.
E assim se vê que este João, enjoadinho e que gosta de dizer coisas, quando se trata do bem da nação, deixa de ser duque e passa a ser um ás, numa tentativa canhestra de imitar um outro ás em finanças públicas que tanto pugnou pelo BEM da NAÇÃO, um hortelão de Santa Comba de triste memória.
E já que estamos todos preocupados com o bem da nação, gostaria de saber, para cultura geral, quanto pagaram os nacionais, em tempo de austeridade, a essa comissão de sábios presidida pelo Duque.