
«O descontrolo da contabilidade na Justiça, que o DN já ontem noticiou, alarga-se a muitas outras situações. Por exemplo, há bens inventariados que desapareceram; há facturas pagas a empreiteiros sem provas de que os trabalhos tenham sido realizados; há empresas que prestam serviços com dívidas ao Estado; há concursos para prestação de serviços ganhos de forma pouco transparente por ex- funcionários da justiça. Há dinheiro que não se sabe de onde vem, nem para onde vai; há magistrados caloteiros que usam casas de função sem pagar a renda estipulada por lei.»
Diário de Notícias