Nuno Santos associa "saneamento político" à cobertura do caso Relvas
Nuno Santos diz que RTP abordou "vários temas incómodos para o Governo", como o caso da licenciatura de Miguel Relvas.
O ex-director de informação da RTP está hoje a ser ouvido no Parlamento, que ontem escutou Alberto da Ponte, sobre o caso dos brutos das imagens da manifestação no dia da greve geral visionadas pela PSP.
Ao longo das suas intervenções, o jornalista associou o "saneamento político travestido de uma decisão de gestão" de que diz ter sido alvo ao facto de a RTP ter abordado "vários temas incómodos para o Governo", entre os quais o caso da licenciatura de Miguel Relvas.
"Essa decisão política não pode ser ignorada. O que temos em cima da mesa é o que podemos classificar de um golpe da mão. Nos últimos 20 meses foi possível trabalhar com total liberdade e responsabilidade na RTP. Foram abordados novos temas, de novas formas. A RTP abordou vários temas incómodos para o Governo. O caso do acompanhamento da licenciatura do ministro Miguel Relvas foi visto como incómodo no Governo. Mas fizemos o que tinha de ser feito. Sei que tratámos com inteira isenção dos temas", disse Nuno Santos aos deputados da Comissão de ética, garantindo que "nunca permiti que houvesse controlo de qualquer tipo - isso é sagrado na minha redacção e para os meus jornalistas".
Ao longo das suas intervenções, o jornalista associou o "saneamento político travestido de uma decisão de gestão" de que diz ter sido alvo ao facto de a RTP ter abordado "vários temas incómodos para o Governo", entre os quais o caso da licenciatura de Miguel Relvas.
"Essa decisão política não pode ser ignorada. O que temos em cima da mesa é o que podemos classificar de um golpe da mão. Nos últimos 20 meses foi possível trabalhar com total liberdade e responsabilidade na RTP. Foram abordados novos temas, de novas formas. A RTP abordou vários temas incómodos para o Governo. O caso do acompanhamento da licenciatura do ministro Miguel Relvas foi visto como incómodo no Governo. Mas fizemos o que tinha de ser feito. Sei que tratámos com inteira isenção dos temas", disse Nuno Santos aos deputados da Comissão de ética, garantindo que "nunca permiti que houvesse controlo de qualquer tipo - isso é sagrado na minha redacção e para os meus jornalistas".
Diário Económico