Tribunal obriga médico de Jardim a devolver 400 mil euros de remunerações indevidas
Ortopedista Marcelino Andrade realizou “apenas três” consultas em sete meses e seis cirurgias em 14 meses, mas recebeu 20 mil euros em horas extraordinárias.
O Tribunal de Contas (TC) notificou o ortopedista Marcelino Andrade para devolver cerca de 400 mil euros recebidos indevidamente enquanto acumulou as funções de médico no Hospital do Funchal com as de presidente da Junta de Freguesia de Santo António, nesta cidade.
Na sequência do relatório da auditoria feita pela Inspecção-Geral das Actividades em Saúde (IGAS) ao Serviço de Ortopedia do Hospital Dr. Nélio Mendonça, a secção regional do TC concluiu pela ilegalidade do destacamento (ilegal) do médico para exercer funções de presidente da Junta de Freguesia de Santo António, no Funchal (entre 08/07/1998 e 30/10/2009), que originou pagamentos indevidos no valor de 397.675 euros, a título de remunerações, acumuladas indevidamente com as auferidas na junta de freguesia. A IGAS tinha concluído que o ortopedista tinha dado “apenas três” consultas em sete meses e realizado seis cirurgias em 14 meses, mas recebeu 20 mil euros em horas extraordinárias e cerca 3700 euros em prevenções.
Na sequência do relatório da auditoria feita pela Inspecção-Geral das Actividades em Saúde (IGAS) ao Serviço de Ortopedia do Hospital Dr. Nélio Mendonça, a secção regional do TC concluiu pela ilegalidade do destacamento (ilegal) do médico para exercer funções de presidente da Junta de Freguesia de Santo António, no Funchal (entre 08/07/1998 e 30/10/2009), que originou pagamentos indevidos no valor de 397.675 euros, a título de remunerações, acumuladas indevidamente com as auferidas na junta de freguesia. A IGAS tinha concluído que o ortopedista tinha dado “apenas três” consultas em sete meses e realizado seis cirurgias em 14 meses, mas recebeu 20 mil euros em horas extraordinárias e cerca 3700 euros em prevenções.
Público